Doze badaladas, doze passas , toca a pedir "desejos para o novo ano".

Scenic shot of the beach with waves hitting the rocks.

Doze badaladas, doze passas (ou semelhantes!), toca a pedir "desejos para o novo ano".

A probabilidade de uma passa ser usada para "pedir" que o novo ano traga uma perda de peso é bastante alta. Vejamos, a percentagem de pessoas com excesso de peso tem vindo a aumentar. Não conheço quem goste e queira continuar gordo. Não conheço também quem alguma vez tenha pensado, pela manhã, "aqui está um belo dia para ganhar peso!". Haverá quem, certamente. Só nunca as conheci.

O que acaba por acontecer é que, passo a passo, dia a dia, o peso vai aumentando. Pode baixar, mas vai aumentando. Vamos defendendo-nos, comprando roupas mais largas, e convencendo-nos com frases como "há quem seja mais gordo".

Até que decidimos tentar emagrecer, normalmente nos primeiros dias de cada ano, ou menos durante o mês de Janeiro, como se o novo ano nos trouxesse uma força invencível e que irá resolver o problema por nós.

Mas não resolve.

O problema não se vai resolver sozinho ou porque sim. Resolve-se se definirmos um plano, uma estratégia ou um programa e, acima de tudo, se o cumprirmos dia após dia.

É frustrante ver quem come, bebe e dorme o que quiser e é sempre elegante, com o peso controlado. Sim, é. Mas, como se costuma dizer, "é a vida". Há apenas uma maneira de nos agarrarmos ao plano: ter uma razão. Ter um porquê e ter um prazo, exequível, que tenha significado para nós. Sem esse motivo maior, vamos sempre adiar o problema mais um dia e outro dia mais.

Qual o seu porquê? Quer perder peso? Quantos kg? Até quando? Porquê?

 
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