Melhor alimentação e mais exercício beneficia diabéticos e obesos mais velhos

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(Publicado originalmente a 25 de Abril de 2016)


O papel do médico moderno não é mais simplesmente prescrever o melhor medicamento para cada doença. O médico tem de ir mais longe, descobrir as causas dos problemas e ajudar a resolvê-los e em casos como a diabetes já instalada, fazer recomendações o mais naturais possíveis.

Os primeiros seis meses da investigação em causa que demorará um ano a decorrer, são muito encorajadores. Alterações de estilo de vida que incluem alimentação mais saudável e exercício físico ajudam indivíduos com mais de 65 anos, com excesso de peso e diabéticos, a melhorarem a glicemia, composição corporal, capacidade física e qualidade óssea. Até ao momento não existem guidelines para indivíduos com mais de 65 anos.

A obesidade e diabetes são muito comuns em idosos por causa da diminuição progressiva de actividade física e muitas vezes falta de cuidado alimentar. A obesidade piora todos os cenários, levando a mais desequilíbrios metabólicos. Os participantes do estudo possuem entre 65 e 85 anos e estão alocados em diferentes grupos que recebem intervenções intensivas ou mais simples.

A intervenção intensiva corresponde a 90 minutos de exercício de resistência e aeróbico 3 vezes por semana mais uma aula semanal sobre alimentação saudável. Os intervenientes registam tudo o que comem e podem receber aconselhamento personalizado para perda de peso. O grupo controlo não tem nenhum programa de exercício e recebe apenas uma vez por mês uma sessão de educação sobre diabetes.

Os resultados em apenas 6 meses são muito bons, mostrando que os pacientes do grupo de intervenção mantiveram mais massa magra, perderam mais massa gorda, diminuíram mais a sua hemoglobina glicada, têm melhor capacidade aeróbica e melhoraram a saúde óssea.

Portanto, intervenções intensivas que incluam exercício e alimentação são muito eficazes e ajudam a melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes.

 
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